domingo, 28 de abril de 2019

A SOLIDÃO DE QUEM VIVE COM HIV

Curso: Corpo, Gênero e Sexualidade em São Paulo pela Associação Paulista de Saúde Pública.

Descrição:
Qual é o papel do gênero na sociedade? Qual a diferença entre gênero e sexualidade? Como nos apropriamos do nosso próprio corpo? Será que é possível pensar no gênero como categoria de análise isolada? Como ele se intersecciona com raça/etnia e classe? Como esses marcadores influenciam a saúde?
Abordaremos essas questões ao longo de seis encontros, discutindo conceitos básicos sobre gênero e sexualidade, com o objetivo de estimular o debate e proporcionar uma reflexão crítica do tema para além do campo da saúde.
Data: 09/05 a 23/05 (terças e quintas-feiras)
Programação:
07/05 – Gênero e sociedade
09/05 – Vertentes da sexualidade
14/05 – Direito ao corpo
16/05 – Saúde LGBT+
21/05 – Interseccionalidade: determinantes estruturais da saúde
23/05 – Rota Crítica
Local: Rua Cardeal Arcoverde, 1749, 7º andar – Pinheiros, São Paulo – SP | Horário: 19h às 22h20
Público-alvo: Trabalhadoras(es), graduandas(os) e pós-graduandas(os)
Vagas: 30 (a inscrição só será confirmada após o envio do comprovante de pagamento)
Valor da inscrição: R$100,00
Os valores deverão ser depositados na seguinte conta:
Banco do Brasil
Agência: 6806-3
CC:3108-9
CNPJ: 51.717.445/0001-28
ENCAMINHEM OS COMPROVANTES PARA: gesa.apsp@gmail.com
Isenção: as pessoas que desejam isenção da taxa de inscrição devem enviar o formulário de solicitação de isenção segundo o modelo até 22/04 para o endereço de e-mail: gesa.apsp@gmail.com
https://bit.ly/2Z1Z4iz
Contato para dúvidas e mais informações: gesa.apsp@gmail.com

quarta-feira, 24 de abril de 2019

STF CONCEDE LIMINAR REAFIRMANDO VALIDADE DA RESOLUÇÃO CFP nº 01/99.




O STF acaba de conceder ao CFP uma liminar que mantém íntegra e eficaz a Resolução CFP nº 01/99,  que determina que não cabe a profissionais da Psicologia no Brasil o oferecimento de qualquer tipo de prática de reversão sexual, uma vez que a homossexualidade não é patologia, doença ou desvio.


sexta-feira, 19 de abril de 2019

População indígena no Brasil enfrenta dificuldades de acesso à diagnóstico e tratamento para HIV.

Cerca de 80% da população indígena brasileira vive em aldeias e tem dificuldades em acessar os centros de saúde com a frequência necessária. Segundo a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) “é preciso entender melhor quais são os obstáculos e os desafios dessa população, para que possamos avançar na gestão da saúde indígena”.
Estima-se que existam 370 milhões de pessoas indígenas no mundo. Quase 900 mil delas estão no Brasil, onde há o maior número de comunidades da América Latina – 305, segundo o relatório Povos Indígenas na América Latina. No Brasil o número de indivíduos nessa população é de aproximadamente 897 mil indivíduos.


Dados da Sesai mostraram que o número de casos diagnosticados de aids dobrou do ano de 2015 para o ano de 2016. Eram 6 casos em 2015 e no ano seguinte foram diagnosticadas 12 infecções. No entanto, estima-se que há uma grande subnotificação devido a dificuldade de acessar os povos que vivem em áreas mais isoladas.
Segundo a Sesai, uma das razões para o aumento de doenças nessa população acontece devido ao desconhecimento sobre as doenças, abuso de álcool, viagem de indígenas a centros urbanos, além de fatores externos, como a ocupação ilegal de não-indígenas, o trabalho de missões religiosas e a presença das Forças Armadas em áreas remotas.
A crise venezuelana fez com que centenas de indígenas procurassem o Brasil para que pudessem ter acesso à saúde. “Se todo o país está em risco, as comunidades indígenas estão ainda mais, porque vivem em condições sanitárias extremamente precárias”, comentou Marianella Herrara, diretora do Observatório Venezuelano da Saúde (OVS).
A prevalência do HIV chega a 10% em algumas comunidades. “Nas pequenas, quase todos os homens entre 16 e 23 anos têm o vírus”, afirmou o médico holandês Jacobus de Waard, do Instituto de Biomedicina da Universidade Central da Venezuela, que trata dos warao, etnia que mais procurou por refúgio no Brasil e que, hoje, conta com um acampamento na cidade de Boa Vista, em Roraima. “Em algumas comunidades, 35% da população adulta masculina está infectada. Em relação às mulheres, os casos chegam a 2%”.
A porcentagem de infecção nessa população é significativa, já vez que a prevalência do vírus do HIV na Venezuela é de 0,6%, de acordo com números da Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/Aids (Unaids).
“A maioria das infecções por HIV começam como um tipo viral chamado R5 e, à medida que a doença avança, o vírus se transforma em X4. Essa variante é muito mais agressiva, porque leva a um estado de deficiência imunológica mais rapidamente”, explica Héctor Rangel, biólogo, do IVI, que também participou da pesquisa. Segundo ele, 90% dos warao têm o vírus X4 e isso não é comum nem na América Latina nem no resto do mundo.
Nos últimos três anos, os cuidados com a saúde indígena têm sofrido cortes nos orçamentos. Em 2017, o Ministério da Saúde empenhou R$ 1,8 bilhão para promoção, proteção e recuperação da saúde desses povos. No ano passado, o valor aplicado para essas mesmas atividades foi de R$ 1,54 bilhão. Para 2019, está previsto um número ainda menor, de R$ 1,4 bilhão.
O portal da Sesai garante que todas as comunidades indígenas são atendidas. “Atualmente, contamos com 13.989 profissionais para garantir a assistência primária à saúde e ao saneamento ambiental nos territórios indígenas. São 360 polos base e 68 Casas de Saúde Indígenas (Casai), que atendem a 305 etnias, de povos de 274 línguas e 597 terras indígenas”, detalha.
Dados da Sesai mostram que os atendimentos indígenas aumentaram 400% nos últimos quatro anos. Entre 2014 e 2018, a secretaria específica para essa população contabilizou 16,2 milhões de assistências (vacinação, saúde bucal, vigilância alimentar e nutricional, consultas de pré-natal, de desenvolvimento infantil e de promoção da saúde). Em 2014, foram 1,1 milhão de atendimentos. Até novembro do ano passado, dado mais recente, 5,6 milhões.
FONTE: AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS 
http://agenciaaids.com.br/

"O Que Mereço" (Clipe Oficial) | Zélia Duncan





"Eu só quero o que mereço".

EXPOSIÇÃO O.X.E.S, DE ADRIANA BERTINI, NO ESPAÇO OPHICINA.

Na última terça-feira, dia 16 de abril, a exposição O.X.E.S foi lançada no Espaço Ophicina com obras da artista Adriana Bertini. A instalação conta com 54 objetos que inclui obras tridimensionais, colagens, moda, audiovisuais e séries de fotografias. 
Há mais de 23 anos, Adriana Bertini vem rompendo com tradições e tabus ao transformar objetos do cotidiano em obras de arte e instalações para despertar a conscientização social sobre sexualidade e prevenção ao HIV e ISTs junto das populações vulneráveis. Seu manifesto artístico é um referência internacional na luta contra o HIV e AIDS.
#SAÚDE SEXUAL 
#PROMOÇÃO DE DEBATES EDUCACIONAIS 
# PROMOÇÃO DE INFORMAÇÕES E MÉTODOS DE PREVENÇÃO 
#ADESÃO AO TRATAMENTO AO TRATAMENTO DO HIV 
#INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS.
R. Teodoro Sampaio, 1109 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05405-100

quarta-feira, 10 de abril de 2019

DICA DE LEITURA: ELES de VAGNER AMARO.

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Vagner Amaro
Resultado de imagem para eles livro vagner amaroNeste livro, Vagner Amaro escreve sobre ELES, mas ELES sou eu e somos nós. Em cada conto, a possibilidade de nos enxergarmos como se estivéssemos diante do espelho. Vidas emergem através da sua escrita, e nestas vidas, especialmente as vidas negras masculinas ganham destaque. Em diversos momentos, seu texto me permitiu ir ao encontro da minha própria história de vida. Estar diante de si mesmo pode doer. Simplesmente uma viagem emocionante sobre as  masculinidades negras e suas intrincadas relações com o meio. Violência, amor, desamparo, discriminação, resiliência, entre outros temas, estão presentes neste belissímo livro. Meus parabéns, Vagner Amaro.


Este livro é publicado pela Editora Malê (https://www.editoramale.com/) e também se encontra à venda nas melhores livrarias.