sexta-feira, 26 de março de 2021

O Racismo Estrutural e Estruturante moldando as faces das vítimas por Covid-19 no Brasil: MULHERES PRETAS E POBRES SÃO AS MAIORES VÍTIMAS.

1 ano de infecção por COVID-19. Hoje, uma pandemia que tem o Brasil como um dos principais centros dessa tragédia mundial. Desde 2018, vivemos num desgoverno no qual a desqualificação, o desmonte do Estado e as políticas de morte são suas principais características. Já somos mais de 300 mil mortes evitáveis. Mortes essas oriundas da negligência do Estado em não proteger a população brasileira, em desestimular e desacreditar as compras de vacinas, o uso da máscaras, a lavagem das mãos e o distanciamento social - ferramentas essenciais para prevenir a infecção, além de negar o papel da Ciência. 
Sexta-feira, dia 26 de março de 2021, a cada dia batemos recordes diários de mortes, mais precisamente 3650 mortes nas últimas 24 horas, o que torna o Brasil como o país com a maior marca de vítimas diárias pela COVID-19 de todo o mundo.
No Rio de Janeiro, a primeira vítima mortal foi uma empregada doméstica o que serve para denunciar as maiores vítimas desta pandemia, as mulheres, principalmente as negras e pobres. Num país de gigantescas desigualdades sociais, a morte tem cor, gênero e classe. 
Infelizmente a desinformação reina no Brasil, apesar dos inúmeros esforços dos cientistas, dos profissionais de saúde e de alguns órgãos da imprensa. O perfil da epidemia rejuvenesceu no Brasil. 
A vacinação está em curso a passos lentos no Brasil, apesar dos esforços de dois grandes Institutos de Pesquisa - o Butantã e a Fundação Oswaldo Cruz. Precisamos nos proteger e proteger aqueles que amamos. Usem máscara, especialmente a N95 ou a PFF2, mantenham o distanciamento social, evitando aglomerações e espaços fechados com pouca ventilação por muito tempo, e lavem as mãos. As nossas vidas estão em nossas mãos. VACINA JÁ! GRATUITA, PELO SUS E PARA TODXS!



quinta-feira, 4 de março de 2021

MARÇO, O MÊS INTERNACIONAL DAS MULHERES. POR TODOS OS DIREITOS. A LUTA CONTINUA.

 

Costureiras, Tarsila do Amaral, 1950. 

Internacionalmente, o mês de março é historicamente considerado o mês da Mulher. Ser mulher não é o meu lugar de fala, mas escrevo aqui em nome de todas as mulheres que têm estado presentes nesses meus 50 anos de vida. Mulheres mães, irmãs, filhas, namoradas, profissionais, presidentas, amigas, avós e tudo mais que uma mulher tem a possibilidade de ser. É a elas que rendo todas as honras do mundo. O Brasil é o quinto país do mundo que mais mata mulheres e essa violência só tem aumentado desde a implantação das medidas de isolamento de prevenção à infecção por covid-19. Num contexto de importantes crises sanitária, política, econômica e social, tem havido uma crescente hostilidade contra os direitos conquistados pelas mulheres: manifestações de ódio, de intolerância e de rejeição, sobretudo contra mulheres negras, indígenas, trans e lésbicas. Apesar disso, o dia 8 de março é o Dia Internacional da Mulher, dia de refletir sobre a efetividade dos avanços nas condições de vida, na autonomia e liberdade das mulheres e de seguir na luta por equidade de gênero e pela adoção de políticas públicas voltadas para a redução da discriminação e desigualdades de gênero. Vivam todas as mulheres do mundo. “Nem um direito a menos! É pela vida das mulheres”.

segunda-feira, 1 de março de 2021

Olhares negros, raça e representação. Bell Hooks

PARADA LGBT SP 2021: "HIV E AIDS: AME +, CUIDE + E VIVA+.


Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, marcada para junho de 2021, tem como tema escolhido "HIV/Aids". 

DADOS NO BRASIL:

Em 2020, até outubro, cerca de 642 mil pessoas estavam em tratamento antirretroviral. Em 2018 eram 593.594 pessoas em tratamento. No Brasil, em 2019, foram diagnosticados 41.919 novos casos de HIV e 37.308 casos de Aids

ESTATÍSTICAS GLOBAIS SOBRE HIV 2020
38 milhões [31,6 milhões—44,5 milhões] de pessoas em todo o mundo vivendo com HIV (até o fim de 2019). 1,7 milhão [1,2 milhão—2,2 milhões] de novas infecções por HIV (até o fim de 2019). 690 000 [500 000—97 000] de pessoas morreram de doenças relacionadas à AIDS (até o fim de 2019).