segunda-feira, 21 de março de 2022

The International Day for the Elimination of Racial Discrimination.

The International Day for the Elimination of Racial Discrimination is observed annually on 21 March. On that day, in 1960, police opened fire at a peaceful demonstration in Sharpeville, South Africa, against the apartheid pass laws; 69 people were killed, and 180 were injured. Proclaiming the day in 1966, the United Nations General Assembly called on the international community to redouble its efforts to eliminate all forms of racial discrimination.

terça-feira, 8 de março de 2022

Dia 8 de março, Dia Internacional das Mulheres. Tempo de celebrar, Tempo de protestar. A luta continua.

Mundialmente, o dia 8 de março é considerado o Dia Internacional das Mulheres. Um dia que surgiu no movimento operário e que se tornou um evento anual reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975. Redução das jornadas de trabalho, direito ao voto e salários melhores foram as pautas iniciais. 

Atualmente, estamos vivendo em tempos de guerra, seja sanitária, seja político-econômica, o que tem demandado grandes esforços nos movimentos que atuam com as políticas de grupos sociais vulneráveis num cenário de injustiças sociais no qual esses grupos são constantemente sucateados e colocados literalmente à margem. 

O mundo vem passando por mudanças que têm transformado a sociedade com a perda da força de muitos dos conceitos moralistas, machistas e sexistas. No Brasil, o contexto patriarcal marca a história e cultura do passado e do presente: dados mostram que a violência contra as mulheres cresceu durante a pandemia. No entanto, enquanto a violência contra a mulher negra acompanhou esse crescimento, a violência contra a mulher branca apresentou uma queda. Uma pesquisa do IPEA mostra que 61% das vítimas de feminicídio são negras, ou seja, ser mulher negra no Brasil é uma luta ainda mais árdua por identidade, por direitos, pelo lugar de fala, por sobrevivência. Como disse Lélia Gonzalez (1985): A dominação e objetificação das mulheres negras brasileiras advém de lugares social e historicamente definidos, posto que os ranços da colonização lhes apregoaram uma condição de subalternidade e o consequente sexismo.

Num momento em que as conquistas sociais estão sendo sistematicamente subtraídas e em constante ameaça de subtrações e retrocessos, é tempo de valorizar a memória de lutas de mulheres negras, visando fortalecê-las na atualidade, com o resgate histórico, partilhando conhecimentos e inspiração, rumo a uma sociedade mais igualitária, democrática e antirracista. 

Tambem se faz importante lembrar das mulheres indígenas e das mulheres trans porque essas sofrem constantemente pela violência, inclusive com repercussões nas suas expectativas de vida: mulheres trans tem uma expectativa de vida de menos de 35 anos. 

O racismo estrutural e estruturante adoece e mata! A transfobia adoece e mata! O patriarcado e o machismo adoecem e matam! 

Vivam as Mulheres do Mundo. É tempo de celebrar, é tempo de protestar, é tempo de continuar a luta por direitos, principalmente o direito de viver livre e dignamente. 

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