Trata-se de um blog voltado para a promoção da saúde de gays, lésbicas, bissexuais, transexuais, 'questioning' e interssexo. Por uma Diversidade na Comunidade, Por uma Diversidade Inclusiva na Sociedade, Por Justiça Social.
terça-feira, 2 de dezembro de 2025
segunda-feira, 1 de dezembro de 2025
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS): Quatro décadas da resposta do Brasil ao HIV e à AIDS.
HIV é um vírus. A aids é a doença causada por ele. Com tratamento adequado, pessoas vivendo com HIV alcançam carga viral indetectável, vivem sem aids e não transmitem o vírus.
O SUS oferece uma série de estratégias para cada pessoa se proteger e se cuidar.São preservativos internos e externos, PrEP, PEP, testes rápidos, autotestes e tratamento. Prevenção é direito, cuidado e autonomia.
DIA 01 DE DEZEMBRO, DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A AIDS.
Dados do Boletim Epidemiológico HIV/AIDS do ano de 2024 nos informam que, no ano de 2023, foram identificados 46.495 casos de infecção pelo HIV, representando um aumento de 4,5% em relação ao ano anterior. Desses casos, 63,2% eram de pessoas autodeclaradas negras (49,7% de pardos e 13,5% de pretos), e 53,6% dos casos ocorreram em homens que fazem sexo com homens (HSH). E aqui se fazem necessárias ações de enfrentamento ao estigma e à discriminação, como racismo, machismo, homofobia e outras formas de exclusão.A prevenção da AIDS envolve o uso de preservativos em todas as relações sexuais, o que é o método mais eficaz e acessível. Outras estratégias incluem a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), tomada antes do contato com o vírus, e a Profilaxia Pós-Exposição (PEP), medicamentos antirretrovirais usados em até 72 horas após uma situação de risco. Adicionalmente, não compartilhar seringas, fazer testagens regulares e garantir que mulheres vivendo com HIV sigam acompanhamento pré-natal são medidas importantes.
Métodos de prevenção
Preservativo (camisinha):
O uso de preservativos masculino ou feminino é essencial em todas as relações sexuais (orais, anais e vaginais) para prevenir o HIV e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).
PrEP (Profilaxia Pré-Exposição):
Uso de medicamentos antes da exposição ao vírus para quem tem maior risco de infecção. A PrEP é diária e previne o HIV, mas não protege contra outras ISTs, sendo recomendado o uso de camisinha junto com o tratamento.
PEP (Profilaxia Pós-Exposição):
Uso de medicamentos antirretrovirais por 28 dias após uma situação de risco, como relação sexual desprotegida ou acidente com material perfurocortante. Deve ser iniciada o mais rápido possível, em até 72 horas após a exposição.
Compartilhamento de seringas:
Não compartilhar seringas, agulhas e outros objetos perfurocortantes não esterilizados.
Prevenção da transmissão vertical:
Mulheres vivendo com HIV devem ter acompanhamento pré-natal adequado para evitar a transmissão do vírus para o bebê durante a gravidez, parto ou amamentação.
Recursos adicionais
Testagem:
Fazer exames para HIV e outras ISTs regularmente pode ser realizado gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). O autoteste de HIV também pode ser uma opção para o diagnóstico.
Outras imunizações:
A vacinação contra HPV, hepatites A e B também ajuda na prevenção combinada.
quarta-feira, 22 de outubro de 2025
sexta-feira, 17 de outubro de 2025
quarta-feira, 24 de setembro de 2025
🆘️ A infeção pelo 𝘃í𝗿𝘂𝘀 𝗱𝗼 𝗽𝗮𝗽𝗶𝗹𝗼𝗺𝗮 𝗵𝘂𝗺𝗮𝗻𝗼 (HPV na sigla em inglês). Fonte: DGS Portugal.
Meninas e meninos de 9 a 14 anos: A vacina é indicada para esta faixa etária e é a forma mais eficaz de proteção.
Jovens de 15 a 19 anos: A campanha de resgate vacinal permite que este grupo também se vacine gratuitamente no SUS até dezembro de 2025.
Pessoas imunocomprometidas: Mulheres e homens que vivem com HIV, transplantes de órgãos sólidos, transplantes de medula óssea, ou que tenham câncer, podem se vacinar dos 9 aos 45 anos.
Pessoas com Profilaxia Pré-Exposição (PrEP): Usuários de PrEP para HIV, dos 15 aos 45 anos, que não tenham esquema completo, podem receber a vacina.
Vítimas de abuso sexual: Homens e mulheres com 15 a 45 anos que não tomaram a vacina ou têm esquema incompleto.
Pacientes com Papilomatose Respiratória Recorrente (PRR): A vacinação está disponível para pessoas com PRR a partir dos 2 anos de idade.
quarta-feira, 10 de setembro de 2025
terça-feira, 19 de agosto de 2025
19 de agosto - Dia Nacional do Orgulho Lésbico. 29 de agosto - Dia Nacional da Visibilidade Lésbica.
domingo, 17 de agosto de 2025
quinta-feira, 31 de julho de 2025
quarta-feira, 30 de julho de 2025
sábado, 28 de junho de 2025
sábado, 17 de maio de 2025
17 de maio, Dia Internacional de combate à Homolesbobitravestitransfobia.
O Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia, celebrado em 17 de maio, é uma data crucial para a conscientização e a luta pelos direitos da comunidade LGBTQIA+. No entanto, uma análise crítica dessa efeméride no contexto brasileiro e global exige que consideremos as intersecções complexas entre raça e identidade de gênero e sexual.
No Brasil, a violência e a discriminação contra pessoas LGBTQIA+ são alarmantes, e essa realidade se agrava quando consideramos o fator racial. Negros e negras LGBTQIA+ enfrentam uma dupla marginalização, sendo alvos tanto do racismo estrutural quanto da LGBTfobia. As estatísticas revelam que a população negra é desproporcionalmente afetada pela violência letal e pela discriminação em diversos espaços, e dentro dessa população, as pessoas com orientações sexuais e identidades de gênero não normativas são ainda mais vulneráveis.
Essa vulnerabilidade se manifesta de diversas formas: desde o acesso limitado a serviços de saúde e educação de qualidade até a violência física e psicológica, muitas vezes permeada por estereótipos racistas e LGBTfóbicos. A invisibilidade e a marginalização histórica da população negra contribuem para que suas experiências de LGBTfobia sejam frequentemente silenciadas ou ignoradas nos debates sobre diversidade e inclusão.
Em um contexto global, a situação não é diferente. Em muitos países, a criminalização da homossexualidade e da transexualidade coexiste com o racismo e a xenofobia, criando um ambiente de extrema periculosidade para pessoas negras LGBTQIA+. As heranças do colonialismo e do escravismo moldaram sociedades onde a discriminação racial e a LGBTfobia estão profundamente enraizadas, perpetuando ciclos de violência e exclusão.
Portanto, ao celebrar o Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia, é imprescindível que adotemos uma perspectiva interseccional. Não podemos combater a LGBTfobia sem confrontar o racismo, e vice-versa. É necessário reconhecer as experiências específicas de pessoas negras LGBTQIA+ e garantir que suas vozes sejam ouvidas e suas demandas atendidas nas políticas públicas e nas iniciativas da sociedade civil.
Um olhar crítico para esta data nos convida a ir além da celebração e a promover ações concretas que abordem as múltiplas formas de opressão que afetam a vida de tantas pessoas. A luta por uma sociedade justa e igualitária passa necessariamente pelo reconhecimento e pelo enfrentamento das intersecções entre raça, gênero e sexualidade. Somente assim poderemos construir um futuro onde todas as pessoas, independentemente de sua cor de pele, orientação sexual ou identidade de gênero, possam viver com dignidade e segurança.





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