Em 31 de março de 2017, foi instituído o Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita, a ser comemorado no terceiro sábado do mês de outubro de cada ano.
O número de casos de Sífilis aumentou desenfreadamente nos últimos cinco anos em todas as faixas etárias no Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde, os casos notificados saltaram de 1.249 em 2010 para 65.878 em 2015, um aumento de 5.000% (52 vezes). Os maiores aumentos ocorreram entre os jovens de 13 a 19 anos (61 vezes), seguido de pessoas entre 20 e 29 anos (59 vezes) e acima de 50 anos (55 vezes).
Sífilis é uma doença infecciosa transmitida pela bactéria Treponema pallidum e sua transmissão da sífilis se dá principalmente por relações sexuais, assim como por transfusão de sangue ou contato direto com sangue contaminado, ou ainda, no caso da sífilis congênita, por via vertical da gestante para o filho. Essa última é uma das formas mais graves, pois pode causar má formação no feto. Os efeitos incluem alterações ósseas, surdez neurológica, dificuldades no aprendizado e retardo mental.
Os maiores sintomas ocorrem nas duas primeiras fases, período em que é mais contagiosa. Ela se inicia com feridas nos genitais (externo e interno) e outras áreas do corpo como boca e ânus, que podem desaparecer espontaneamente, por isso dá a falsa impressão de cura. A lesão inicial geralmente é única, indolor, limpa de bordas duras (cancro duro) e acompanhada de íngua na virilha. Algumas semanas depois surgem manchas na pele (abdome, tronco, palmas das mãos e plantas dos pés). Se não tratada, a infecção pode causar lesões no cérebro, no coração e nos ossos futuramente.
NÃO FECHE OS OLHOS PARA A SÍFILIS.
FONTE: LEGISLAÇÃO DIA NACIONAL DE COMBATE À SÍFILIS E À SÍFILIS CONGÊNITA
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