Agressor pode estar
dentro de casa
A criança não entende que está sofrendo um tipo de violência, ficando sem saber como agir ou reagir.
O agressor, normalmente, tem algum
grau de parentesco com a vítima (pai, padrasto, tio, avô ou padrinho). Mulheres também praticam violência sexual infantil.
É alguém carinhoso e que conquista a confiança de toda a família.
É fundamental que pais e professores fiquem atentos à linguagem não-verbal de pedidos de ajuda ou sinalizações de trauma, normalmente expressos em comportamentos, produções gráficas ou produções lúdicas.
Podem ser sinais de abuso:
Mudanças de comportamento bruscas e repentinas: é o primeiro sinal a ser observado; um fator facilmente perceptível, pois costuma ocorrer de maneira brusca e repentina; podem envolver desde o desinteresse por atividades que costumam lhe dar prazer, até regredir, recorrendo a comportamentos infantis que já havia abandonado, como voltar a chupar o dedo. É comum também que apresentem medos que não possuíam antes, como medo do escuro. Nos desenhos, chama a atenção quando a criança, que nunca manifestou questões de sexualidade, passa a desenhar órgãos genitais, reproduções dela com expressão triste, posições sexuais, etc. O uso de palavras diferentes das aprendidas em casa para se referir às partes íntimas também é motivo alerta.
Perturbações no sono: a criança tem dificuldade para dormir ou fica com o sono agitado, podendo haver ainda pesadelos recorrentes. Como frequentemente os abusos ocorrem na cama, a criança acredita que, ao evitar o sono, poderá estar se protegendo do agressor.
Desempenho na escola: dificuldades de concentração, recusa na participação de atividades, queda no desempenho e aproveitamento escolar.
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