sexta-feira, 14 de junho de 2019

Contra a Reforma da Previdência, Contra os cortes no Ministério da Educação, Contra o desmonte do Estado. Rio de Janeiro, 14 de junho de 2019.



Candelária, Rio de Janeiro, numa tarde de sol de sexta-feira, lá estava eu de novo. Parecia o meio dos anos 80 quando o povo estava nas ruas com suas reivindicações após anos de ditadura militar. 
Hoje, crianças, jovens estudantes, trabalhadores (muitos servidores públicos, confesso), senhores e senhoras se juntaram mais uma vez para lutar por um Brasil melhor, por um Brasil que poderia fazer mínimas concessões ao famigerado "mercado", um ser abstrato, mas que concretamente tem devorado as vidas do trabalhadores ao longo do mundo. 
A marcha foi marcada por um esquema de segurança extremamente rigoroso. Ao longo da longa avenida Presidente Vargas, o palco das manifestações, o Estado repressor se manifestou o que culminaria com a chegada à Central do Brasil. Aqui, numa demonstração explícita de força, a multidão perplexa se depararia com tanques, cavalaria, cão, inúmeros militares a postos, inclusive no monumento Duque de Caxias. Confrontos eclodiram como se estivéssemos numa luta de classes, mas era a mesma classe: militares pretos de origem pobre e periférica incorporaram os capitães do mato do século 21. Deu-se fim às manifestações, ali e somente ali porque elas continuarão a existir por um Brasil democrático, inclusivo, diverso e com menos injustiças sociais. 








































Nenhum comentário:

Postar um comentário