segunda-feira, 30 de abril de 2018

Centro Cultural da Caixa, Rio de Janeiro, até 20/05: FARNESE DE ANDRADE - ARQUEOLOGIA EXISTENCIAL.


A mostra “Farnese de Andrade — Arqueologia existencial”, em exposição no Centro Cultural da Caixa, no Rio de Janeiro, até 20 de maio, traz um apanhado de um dos períodos mais produtivos do artista mineiro, com trabalhos feitos entre os anos 1970 e 1990. À frente do “percurso arqueológico” está o curador Marcus de Lontra Costa, que reuniu 71 assemblages e objetos de coleções particulares e de herdeiros do pintor e escultor (1926-1996). Sexualidade, religiosidade, razão e loucura estão presentes nesta mostra.



Farnese de Andrade foi um artista múltiplo, cuja produção, vida e arte se enlaçam de maneira inseparável dando origem a uma obra densa, de caráter fortemente autoral. Começou sua carreira como desenhista e gravador e, a partir de 1964, cria objetos ou assemblages com cabeças e corpos de bonecas, santos de gesso e plásticos, todos corroídos pelo mar, coletados nas praias e nos aterros. Passa a comprar materiais como redomas de vidro, armários, oratórios, nichos, caixas e imagens religiosas em lojas de objetos usados, de antiguidades e depósitos de demolição. Utiliza com frequência velhos retratos de família e postais, e começa a realizar trabalhos com resina de poliéster, sendo considerado um pioneiro da técnica no Brasil.



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