sábado, 22 de junho de 2019

Pride 2019: Gay Street renamed 'Acceptance Street' in New York City nearby Stonewall Inn.

Nicholas Hunt/Getty Images for Mastercard
The historic and popular Gay Street and Christopher Street in the West Village neighborhood of Manhattan was renamed "Acceptance Street" last morning, Jun 17.
The all-inclusive street sign installation was championed by the New York City Commission on Human Rights and was underwritten by Mastercard. The rainbow sign featured names such as Lesbian Street, Trans Street and Nonbinary Street.

The West Village street, which is near Manhattan's Stonewall Inn, was given an inclusive street sign installation that will remain for the rest of June, which is LGBT Pride Month.




Avenida Paulista e Livraria Cultura: PRIDE



Liniker e os Caramelows - Intimidade (Official Music Video)

Luedji Luna - Show Um Corpo no Mundo no Sesc Itaquera

sexta-feira, 21 de junho de 2019

Stonewall Forever - A Documentary about the Past, Present and Future of ...

VOCÊ SABE O QUE É FISTING? ALL YOU NEED TO KNOW ABOUT FISTING.


Imagem relacionada
Fisting ou Fistfucking é uma técnica que consiste na introdução da mão, punho e, algumas vezes, do braço e mesmo do antebraço no ânus ou na vagina da (o) parceira (o). Também é utilizado entre parceiros e parceiras homossexuais. 🙈🙉🙉🙉🙊😇

Aliás, fisting é um verbo inglês que se origina da palavra fist, traduzida como punho. Quem recebe o fisting é chamado de fistee, e quem está no comando da ação é chamados de fister. 💪💪💪🙏🙏🙏

ATENÇÃO: É um método que exige muitos cuidados devido aos riscos envolvidos, especialmente de causar dor ao parceiro (a), lesões no ânus ou na vagina deixando a região sujeita a inflamações e infecções, que não é o objetivo da técnica.

CUIDADOS:

1. Muito lubrificante é outro pré-requisito na preparação para quem quer experimentar a técnica. Depois disso, a mão vai entrando no cu, proporcionando prazer extremo e intimidade total entre o casal. 

2. Recomenda-se que as unhas estejam bem limpas e cortadas.
3. Outra dica: usar xilocaína à qual funciona como anestésico e como um bom lubrificante. 
4. Se você tiver condição de usar uma luva de látex, melhor ainda, que, bem lubrificada, facilita a entrada e também protege ambos contra a transmissão de doenças.
5. Para o fisting vaginal, o uso de lubrificante é essencial, e que seja à base de água, para não irritar a pele. Para a versão anal, recomendam-se lubrificantes à base de silicone, que são mais oleosos e o seu efeito dura por mais tempo.
6. Ao contrário das camisinhas que perdem a sua resistência por causa dos lubrificantes oleosos, as luvas são mais resistentes e não ocorre o mesmo problema.
NA BRINCADEIRA:
Comece aos poucos, meninos e meninas. Vá devagar, introduzindo os dedos no ânus ou na vagina, sem pressa e com tranquilidade. 
Quando os dedos estiverem introduzidos, você deve enrolá-los suavemente até o punho fechar, enquanto a mão entra também. No momento em que a sua mão estiver dentro, você pode abrir e fechá-la devagar para estimular o fistee. Converse sempre com seu parceiro (a) para garantir que ele ou ela esteja tendo prazer. 
Uma dica interessante para iniciar o fisting é usar os brinquedinhos sexuais, como dildos (parecem vibradores com formatos e tamanhos diferenciados💭💭💭), que auxiliam no relaxamento do ânus ou da vagina diltando-os 🙌🙌🙌🙌
Dirvitam-se!




sexta-feira, 14 de junho de 2019

Contra a Reforma da Previdência, Contra os cortes no Ministério da Educação, Contra o desmonte do Estado. Rio de Janeiro, 14 de junho de 2019.



Candelária, Rio de Janeiro, numa tarde de sol de sexta-feira, lá estava eu de novo. Parecia o meio dos anos 80 quando o povo estava nas ruas com suas reivindicações após anos de ditadura militar. 
Hoje, crianças, jovens estudantes, trabalhadores (muitos servidores públicos, confesso), senhores e senhoras se juntaram mais uma vez para lutar por um Brasil melhor, por um Brasil que poderia fazer mínimas concessões ao famigerado "mercado", um ser abstrato, mas que concretamente tem devorado as vidas do trabalhadores ao longo do mundo. 
A marcha foi marcada por um esquema de segurança extremamente rigoroso. Ao longo da longa avenida Presidente Vargas, o palco das manifestações, o Estado repressor se manifestou o que culminaria com a chegada à Central do Brasil. Aqui, numa demonstração explícita de força, a multidão perplexa se depararia com tanques, cavalaria, cão, inúmeros militares a postos, inclusive no monumento Duque de Caxias. Confrontos eclodiram como se estivéssemos numa luta de classes, mas era a mesma classe: militares pretos de origem pobre e periférica incorporaram os capitães do mato do século 21. Deu-se fim às manifestações, ali e somente ali porque elas continuarão a existir por um Brasil democrático, inclusivo, diverso e com menos injustiças sociais. 








































quinta-feira, 13 de junho de 2019

Supremo aprova equiparação de homofobia a crime de racismo.

Por 8 votos a 3, o STF (Supremo Tribunal Federal) aprovou nesta noite, dia 13 de junho de 2019,  utilizar a Lei do Racismo para punir homotransfobia - discriminação contra homossexuais e transexuais. A decisão começa a valer uma semana após a publicação da ata do julgamento, o que só deve ocorrer no fim do mês.









Mais uma vez, o avanço vem da judicialização. Um Executivo omisso resulta na crescente ida às portas da Justiça para conquistarmos nossos direitos sociais. 



segunda-feira, 3 de junho de 2019

23ª Parada do Orgulho LGBT de SP (23/06/2019). Tema: 50 anos de Stonewall. Nossas conquistas, nosso orgulho de ser LGBT+


Police confront gay protesters in New York’s 1969 Stonewall Uprising.

JUSTIFICATIVA PARA A ESCOLHA DO TEMA DA PARADA GAY SP 2019
Ao longo da história, a humanidade aprendeu que as conquistas e os progressos são acompanhados por derrotas e retrocessos. Foi assim que movimentos por liberdade nasceram, guerras surgiram e direitos foram estabelecidos. Neste ano, comemoramos os 50 anos da Revolta de Stonewall, um exemplo de que vitórias podem surgir a partir do sofrimento e da repressão. Na madrugada de 28 de junho de 1969, um grupo de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) frequentadoras de um bar, o Stonewall Inn, em Nova York, nos Estados Unidos, resolveram, após uma batida policial, dar um basta às agressões, preconceitos, humilhações e perseguições que sofriam. Foram três dias de resistência e enfrentamento com a polícia. Naquela época, ter relações sexuais com pessoas do mesmo sexo era ilegal em todos os estados americanos.

A revolta tornou-se o marco de uma série de protestos e reivindicações por direitos LGBT, que se espalharam pelo país e influenciaram outros movimentos LGBT pelo mundo. Um ano depois, em 28 de junho de 1970, em Nova York, foi realizada a primeira Parada do Orgulho, em celebração à Revolta de Stonewall. Cerca de 10 mil pessoas participaram daquela marcha. No ano seguinte, Londres também faria sua primeira Parada, seguida por outras cidades pelo mundo, sucessivamente, até os dias de hoje.

Aqui no Brasil, parte desses 50 anos de história pode ser contada pelas páginas do Lampião da Esquina, o primeiro jornal homossexual do país, que circulou entre 1978 e 1981. A publicação marca o início do movimento brasileiro que, poucos meses depois de lançado, funda o grupo Somos – Grupo de Afirmação Homossexual. O periódico discutia, de forma bem humorada, temas relacionados à homossexualidade masculina, mas também política, feminismo, questões raciais e outras minorias, indo na contramão da esquerda de então, que enxergava a causa homossexual como algo menor, sem importância.

O jornal denunciava abusos cometidos pela ditadura militar contra LGBT, como o caso do jornalista Celso Curi, autor da primeira coluna gay do jornalismo brasileiro, intitulada “Coluna do Meio”, que circulou no jornal carioca Última Hora entre 1976 e 1978. Curi foi processado e demitido acusado de “ofender a moral e os bons costumes”. Outros destaques do Lampião foram as prisões arbitrárias de lésbicas em 1980, em São Paulo, apelidada de “Operação Sapatão”, comandada pelo delegado José Wilson Richetti, considerado o terror das travestis. Richetti deflagrou, em maio de 1980, a “Operação Limpeza”, com o propósito de prender homossexuais, travestis e prostitutas no centro da capital paulista. Mais de 1.500 pessoas foram detidas. Naquele mesmo ano, cerca de mil gays, lésbicas, travestis e prostitutas saíram da frente do Teatro Municipal de São Paulo e marcharam pelas ruas do centro contra a violência policial, sob a palavra de ordem: “abaixo a repressão, mais amor e mais tesão”.

Outros pedaços dessa narrativa histórica estão nas letras de canções que desafiaram a censura e cantaram o amor entre iguais, como fez o cantor Odair José, em 1978, com a música “ Forma de Sentir”. Essa memória também está espalhada nas trajetórias de artistas LGBT que contrariaram os padrões de comportamento de uma sociedade, ainda mais conservadora que a atual, como faziam o cantor Ney Matogrosso com seu figurino andrógino e trejeitos femininos, e a cantora Angela RoRo com suas letras e falas polêmicas, muito antes de existir o youtube, as redes sociais e seus influenciadores.

Se hoje temos artistas que ganham seu espaço sem renegar publicamente suas identidades de gênero e orientações sexuais, cantando o seu empoderamento e orgulho de serem quem são, como Pabllo Vittar, Gloria Groove, Jhonny Hooker, Liniker, Linn da Quebrada, entre tantos outros exemplos, é porque outras pessoas abriram caminhos. Mesmo não levantando a bandeira da causa LGBT+, elas endereçaram às massas questões consideradas tabus. Assim foi com a modelo Roberta Close, mulher intersexo, considerada ícone de feminilidade dos anos 1980, que posou nua na revista Playboy em 1984.

Aquele era um período conturbado. No ano anterior, em 19 de agosto de 1983, as lésbicas que frequentavam o Ferro’s Bar, um bar já extinto no centro de São Paulo, lançaram um manifesto pelos direitos das lésbicas, conhecido como o Levante do Ferro’s Bar. Dias antes, o dono do lugar havia chamado a polícia e proibido as mulheres de vender ali uma publicação chamada “ChanacomChana”, considerada um atentado aos bons costumes.

Uma década que havia começado com o entusiasmo e a efervescência de uma geração ávida pelos seus direitos, terminava estigmatizada pelo aumento do número de casos de AIDS e o crescimento do preconceito contra homossexuais. É somente na segunda metade dos anos 1990 que o movimento LGBT brasileiro começa a tomar corpo. A própria Parada do Orgulho LGBT de São Paulo surge apenas em 1997, levando cerca de 2 mil pessoas pela Avenida Paulista, após um ensaio um ano antes, durante uma pequena manifestação na Praça Roosevelt, no centro. Em 1996, o Rio de Janeiro realizava a sua primeira caminhada. Assim como as demais marchas, a Parada de São Paulo é inspirada na coragem daquelas pessoas que se revoltaram contra a ordem ideológica, econômica, política e legal imposta por uma sociedade e um Estado de uma época. Como repetia a travesti negra Marsha P. Johnson, considerada a pessoa que arremessou a primeira pedra contra a fachada do Stonewall, dando início à revolta, “não há orgulho para alguns sem a libertação de todos nós” (no pride for some of us without the liberation for all of us).

Orgulho é, portanto, algo que devemos exercitar para que todas e todos sejam livres do preconceito, da perseguição e das restrições impostas. Por isso, é preciso ter orgulho da nossa história de luta e conquistas. Ainda há muitos avanços por quais lutar, mas é necessário comemorarmos nossas vitórias. A disponibilização do tratamento de HIV/Aids no SUS, em 1996 e ampliado em 2013, é uma delas; assim como foram a união estável homoafetiva, em 2011; a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) a favor do casamento civil homoafetivo, em 2013; a adoção de criança por casal do mesmo sexo, em 2015; o uso do nome social na educação básica reconhecida pelo Ministério da Educação, em 2017; a resolução que definiu o uso do nome social de travestis e transexuais nos registros escolares; a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) garantindo o direito à inclusão do nome social no cadastro de eleitores; a retificação de nome e gênero na certidão de nascimento no cartório, sem a necessidade de advogado nem apresentação de qualquer laudo ou aval de juízes ou promotores de justiça. Essas últimas, todas em 2018.

Para reforçar o nosso compromisso com a luta por mais respeito, aceitação, tolerância e direitos, a Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT-SP) resgata nossa história e convida todas as pessoas e movimentos que compartilham dos mesmos valores para celebrar a 23ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, no dia 23 de junho de 2019, com ritmo de alegria, desconstrução e muita lacração, o tema “50 anos de Stonewall: nossas conquistas, nosso orgulho de ser LGBT+”. Esse tema reforça a ideia de que pessoas LGBT+ possuem representação social, política, cultural e jamais se renderão ao autoritarismo, ao conservadorismo, nem às ameaças de retrocessos de conquistas, arduamente alcançadas nesses 40 anos de história do movimento LGBT no Brasil e 50 anos pelo mundo. Sim, isso é um grande motivo de orgulho!

FONTE: PARADASP - ASSOCIAÇÃO DO ORGULHO LGBT+



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