sábado, 30 de abril de 2016

BRASIL: ATENDIMENTO HUMANIZADO E RESPEITO PARA HOMENS GAYS E BISSEXUAIS.


No dia 26 de abril de 2016, o Ministério da Saúde lançou, em Brasília, a campanha “Cuidar bem da saúde de cada um. Faz bem para todos. Faz bem para o Brasil”, com foco na saúde integral, atendimento humanizado e respeito para homens gays e bissexuais. O objetivo é informar e conscientizar toda a sociedade, bem como profissionais de saúde, trabalhadores e gestores do SUS sobre garantias ao atendimento, sem discriminação, considerando as especificidades de saúde dessa população.

Desde 2011, com a Política Nacional de Saúde Integral LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), o Ministério da Saúde vem expandindo o acesso da população LGBT ao SUS, qualificando o atendimento a gays e homens bissexuais, com o respeito à orientação sexual e atenção às especificidades em saúde dessa população nos serviços de atenção básica, média e alta complexidade, bem como a inserção de gays e bissexuais nas ações de atenção à saúde do homem.

Na Ficha de Notificação de Violência no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do SUS, há os campos orientação sexual, identidade de gênero e violência motivada por homofobia/lesbofobia/transfobia, dando visibilidade à violência sofrida pela população LGBT.

Os homens gays e bissexuais estão inseridos entre os grupos considerados “populações-chave” para o controle da epidemia de HIV/AIDS no Brasil. Eles fazem parte do grupo de homens que fazem sexo com outros homens (HSH), que apresentam taxas de prevalência de HIV/AIDS da ordem  de 10,5%; juntamente com as pessoas que usam drogas, com prevalência de 5,9%; e as profissionais do sexo, com prevalência de 4,9%.

Estratégias que visam a prevenção de HIV/AIDS e outras infecções sexualmente transmissíveis, assim como reduzir o diagnóstico tardio do HIV/AIDS, ampliando a testagem e incentivando o tratamento precoce, em especial para as populações-chave, são importantes para o combate às desigualdades em saúde.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

VISIBILIDADE TRANS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL BRASILEIRA: USO DO NOME SOCIAL E RECONHECIMENTO DA IDENTIDADE DE GÊNERO.



A presidenta Dilma Rousseff assinou, nesta quinta-feira (28), no Palácio do Planalto, decreto que permite o uso do nome social e o reconhecimento da identidade de gênero de pessoas travestis e transexuais no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional. Na prática, as pessoas vão poder usufruir de toda a máquina governamental, inclusive a políticas públicas de inclusão social, sendo tratadas pela identidade de gênero que as representam.


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quarta-feira, 27 de abril de 2016

RESISTA AO ESTIGMA. RÉSISTE À LA STIGMATISATION. RESIST STIGMA.

FONTE: @RESISTSTIGMA

No discurso sociológico, o conceito de estigma assume quase sempre o significado que Erving Goffman (1922-82) lhe atribuiu na obra Stigma - Notes on the Management of Spoiled Identity, de 1963. O termo estigma, entre os antigos gregos, designava "sinais corporais com os quais se procurava evidenciar alguma coisa de extraordinário ou de mau acerca do estatuto moral de quem os apresentava"; tratava-se de marcas corporais, feitas com cortes ou com fogo, que identificavam de imediato um escravo ou um criminoso, por exemplo. O conceito atual é mais amplo; considera-se estigmatizante qualquer característica, não necessariamente física ou visível, que não se coaduna com o quadro de expectativas sociais acerca de determinado indivíduo. Todas as sociedades definem categorias acerca dos atributos considerados naturais, normais e comuns do ser humano - o que Goffman designa por identidade social virtual. O indivíduo estigmatizado é aquele cuja identidade social real inclui um qualquer atributo que frustra as expectativas de normalidade. 

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terça-feira, 26 de abril de 2016

INTERSEX. ACTUALLY, WE ARE PEOPLE. HUMANITY MUST BE RESTORED.



INTERSEXO. NÃO À VIOLAÇÃO AO DIREITO HUMANO DAS PESSOAS INTERSEXUAIS. POSSIBILITAR AO INDIVÍDUO DECIDIR O QUE É MELHOR PARA SI.

STANDING UP FOR THE HUMAN RIGHTS OF INTERSEX PEOPLE.



"INTERSEXO" é um termo geral usado para uma variedade de condições em que uma pessoa nasce com uma anatomia reprodutiva ou sexual, que não parecem se encaixar nas definições típicas de sexo feminino ou masculino. 

Como exemplo, uma pessoa pode nascer parecendo ser do sexo feminino externamente ("aparência"), mas tendo a maioria de sua anatomia interna tipicamente masculina. Outras alterações onde a criança nasce com genitais ambíguos, ou seja, entre as formas típicas masculinas e femininas, podem ocorrer, como uma menina pode nascer com um clitóris visivelmente grande, considerando esses padrões típicos, ou falta uma abertura vaginal, ou um menino pode nascer com um o saco escrotal não totalmente fundido de modo que se parece mais com os lábios vaginais.


Muitas pessoas passam por um processo de designação sexual,por meio da terapia hormonal ou intervenção cirúrgica, imposta logo após seu nascimento, o que é considerado uma violação aos direitos humanos dessas pessoas interesexuais pelo exercício normatizador do poder. 

E importante reiterar que a realização de intervenções médicocirúrgicas sem que a criança tenha condições de manifestar a sua vontade devem restringir-se ao necessário para a manutenção da vida, protelando-se a decisão quanto à submissão ao processo de designação sexual até o momento em que a criança possa participar do processo decisório.

Nos casos em que seja possível adiar a cirurgia, essa conduta implicaria em manter a genitália com um aspecto diferenciado daquele dito normal, o que requer um maior comprometimento em esclarecer a situação para a criança. Informações, obviamente adequadas à compreensão da criança, são necessárias para que esta possa situar-se como pertencente a um gênero, mesmo com a aparência genital diferenciada. Vale ressaltar que a intervenção cirúrgica quando realizada precocemente, indiretamente colabora para a desinformação do sujeito, uma vez que, após a sua execução, dificilmente o assunto volta a ser abordado pela família.

Resumindo, propor intervenções escalonadas no tempo, em associação com a evolução global do sujeito, permitindo os ajustes necessários, pode constituir um cuidado ético. Ao se cogitar, e eventualmente decidir sobre o adiamento da cirurgia, fornecendo-se orientação especializada, possibilita-se ao indivíduo elaborar o que é melhor para si.

FONTES: Intersexo: o desafio da construção da identidade de gênero. Rev. SBPH v.7 n.1 Rio de Janeiro jun. 2004.
Sociedade Norte-Americana de Intersexo.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

LGBT DOMESTIC VIOLENCE, AN UNREPORTED ISSUE.


 
Lesbian, gay, bisexual, transgender and intersex (LGBTI) people experience domestic violence at a similar rate to non-LGBTI women:1 in 3 people. Domestic violence is more than just physical violence. 
It’s okay to say “I’m worried about your relationship. I’m here for you”. 
 
 
 
 

SER TRANS. BEING TRANS.

LEA T.

ANDREJ PEJIC
ARISCE WANZER


AYDIAN DOWLING

CAYTLIN JENNER

GEENA ROCERO

JULIANA HUXTABLE

LAVERNE COX

MAY SIMON
ROBERTA CLOSE


HEPATITE B. SEM PERCEBER, VOCÊ PODE TER. FAÇA O TESTE. VACINE-SE.




Entre as causas de transmissão estão:
  • por relações sexuais sem camisinha com uma pessoa infectada,
  • da mãe infectada para o filho durante a gestação, o parto ou a amamentação,
  • ao compartilhar material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos), de higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam) ou de confecção de tatuagem e colocação de piercings,
  • por transfusão de sangue contaminado.
A maioria dos casos de hepatite B não apresenta sintomas. Mas, os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Esses sinais costumam aparecer de um a seis meses após a infecção. As hepatites virais são doenças silenciosas.
A hepatite B pode se desenvolver de duas formas, aguda e crônica. A aguda é quando a infecção tem curta duração. Os profissionais de saúde consideram a forma crônica quando a doença dura mais de seis meses. O risco de a doença tornar-se crônica depende da idade na qual ocorre a infecção.

terça-feira, 19 de abril de 2016

Louisiana governor issues order banning LGBTQ discrimination.

BATON ROUGE, La. — Gov. John Bel Edwards issued an executive order Wednesday (13/04/2016) banning discrimination in state government based on sexual orientation and gender identity. The Democratic governor also rescinded his Republican predecessor’s order offering protections to people who oppose same-sex marriage.
Edwards’ LGBT protection order prohibits state agencies, boards and contractors from harassment or discrimination based on race, religion, sexual orientation, gender identity, national origin, political affiliation, disability or age. State contracts will be required to include a similar anti-discrimination provision. 
In Louisiana, the order includes an exemption for state contractors that are religious organizations. The provision affecting contractors takes effect July 1. The rest of the order starts immediately.

“We are fortunate enough to live in a state that is rich with diversity, and we are built on a foundation of unity and fairness for all of our citizens,” the governor said in a statement.

 “We respect our fellow citizens for their beliefs, but we do not discriminate based on our disagreements.”