O pesquisador Igor Venceslau, géografo e doutorando em Geografia Humana na USP, construiu um mapa cujos dados começam no ano 2000 e vai até 2019, ano em que o STF votou pelo enquadramento da homofobia e da transfobia como tipo penal definido na Lei do Racismo (Lei 7.716/1989).
Na sua categorização territorial, foram utilizados os termos “Territórios da Morte” e “Territórios do Medo” para designar práticas criminosas cometidas contra pessoas LGBTQIAP+ (lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, queer, intersexuais, assexuais, pansexuais ou que não performam um padrão de feminilidade e masculinidade contidos na lógica binária e heteronormativa). E ainda o termo “Territórios de Resistência” o qual faz referência aos locais em que a comunidade organizada levanta suas bandeiras em defesa de seus direitos.
O Brasil continua sendo o país campeão mundial de assassinatos de pessoas travestis e transexuais. Uma sociedade violenta e excludente persiste e cresce progressivamente entre nós. É preciso resistir diante de tantas violências sofridas por nós diariamente.
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