1 ano de infecção por COVID-19. Hoje, uma pandemia que tem o Brasil como um dos principais centros dessa tragédia mundial. Desde 2018, vivemos num desgoverno no qual a desqualificação, o desmonte do Estado e as políticas de morte são suas principais características. Já somos mais de 300 mil mortes evitáveis. Mortes essas oriundas da negligência do Estado em não proteger a população brasileira, em desestimular e desacreditar as compras de vacinas, o uso da máscaras, a lavagem das mãos e o distanciamento social - ferramentas essenciais para prevenir a infecção, além de negar o papel da Ciência.
Sexta-feira, dia 26 de março de 2021, a cada dia batemos recordes diários de mortes, mais precisamente 3650 mortes nas últimas 24 horas, o que torna o Brasil como o país com a maior marca de vítimas diárias pela COVID-19 de todo o mundo.
No Rio de Janeiro, a primeira vítima mortal foi uma empregada doméstica o que serve para denunciar as maiores vítimas desta pandemia, as mulheres, principalmente as negras e pobres. Num país de gigantescas desigualdades sociais, a morte tem cor, gênero e classe.
Infelizmente a desinformação reina no Brasil, apesar dos inúmeros esforços dos cientistas, dos profissionais de saúde e de alguns órgãos da imprensa. O perfil da epidemia rejuvenesceu no Brasil.
A vacinação está em curso a passos lentos no Brasil, apesar dos esforços de dois grandes Institutos de Pesquisa - o Butantã e a Fundação Oswaldo Cruz. Precisamos nos proteger e proteger aqueles que amamos. Usem máscara, especialmente a N95 ou a PFF2, mantenham o distanciamento social, evitando aglomerações e espaços fechados com pouca ventilação por muito tempo, e lavem as mãos. As nossas vidas estão em nossas mãos. VACINA JÁ! GRATUITA, PELO SUS E PARA TODXS!
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