Trata-se de um blog voltado para a promoção da saúde de gays, lésbicas, bissexuais, transexuais, 'questioning' e interssexo. Por uma Diversidade na Comunidade, Por uma Diversidade Inclusiva na Sociedade, Por Justiça Social.
sábado, 24 de dezembro de 2022
quinta-feira, 1 de dezembro de 2022
Dia Mundial de Luta Contra a Aids no Brasil: conquistas e velhos e novos desafios para enfrentarmos enquanto coletividade. Testem-se.
No Brasil, a cada hora, ao menos cinco pessoas foram infectadas pelo HIV em 2021. Segundo estimativa da ONU, ao longo do ano passado o Brasil teve 50 mil novos casos, o que fez o país chegar à marca de 960 mil pessoas vivendo com HIV. A AIDS afeta desproporcionalmente pessoas negras, homens que fazem sexo com homens, usuários de drogas e mulheres trans, como mostra o relatório anual do UNAIDS.
Em 2021, foram 650 mil mortos em decorrência da AIDS no mundo, 13 mil deles no Brasil. No Brasil, 694 mil pessoas estão em tratamento contra o HIV. No ano passado, 45 mil novos pacientes iniciaram a chamada terapia antirretroviral. De acordo com o Ministério da Saúde, os números representam cobertura de 81% das pessoas diagnosticadas com HIV no país. Do total de pacientes em tratamento, 95% já não transmitem o vírus por via sexual por terem atingido carga viral suprimida: INDETECTÁVEL = INTRANSMISSÍVEL.
Segundo dados do Ministério da Saúde, entre os anos de 2010 e 2020, enquanto a proporção de casos de AIDS caiu 9,8% entre pessoas brancas no Brasil, entre pessoas negras houve aumento de 12,9%. Entre as mortes por AIDS, o período registra o a mesma situação: queda de 10% entre pessoas brancas e crescimento de 10% entre pessoas negras.
Nos últimos 4 anos, temos convivido com o desmonte do Sistema Único de Saúde por parte do Governo Federal, agravado pela pandemia, assim como a piora da exclusão, do preconceito, do estigma, o que piorou os cuidados em HIV/AIDS.
O 1 de dezembro marca o momento de reconhecimento de conquistas, porém reitera a necessidade de enfrentarmos os velhos e os novos desafios no combate à infecção por HIV e à AIDS. Equidade já! VIVA O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE!
quarta-feira, 30 de novembro de 2022
ВИЧ
Основные факты
- Для достижения новых целевых показателей «95–95–95», предложенных ЮНЭЙДС, необходимо удвоить усилия по предупреждению наихудшего сценария, при котором смертность в связи с ВИЧ в ближайшие 10 лет достигнет 7,7 млн случаев, а показатели инфицирования ВИЧ будут расти в результате перебоев в оказании помощи при ВИЧ в период пандемии COVID-19 и замедления темпов борьбы с ВИЧ в рамках общественного здравоохранения.
- ВИЧ остается одной из основных проблем глобального общественного здравоохранения: на сегодняшний день этот вирус унес 40,1 млн [33,6–48,6 млн] человеческих жизней.
- В 2021 г. от причин, связанных с ВИЧ-инфекцией, умерло 650 000 [510 000–860 000] человек, и было зарегистрировано 1,5 млн [1,1–2,0 млн] новых случаев заражения ВИЧ.
- Средства, позволяющего полностью излечить ВИЧ-инфекцию, не существует. Однако благодаря расширению доступа к эффективным средствам профилактики, диагностики и лечения ВИЧ и оппортунистических инфекций, а также ухода за пациентами, ВИЧ-инфекция перешла в категорию поддающихся терапии хронических заболеваний, и ВИЧ-инфицированные могут прожить долгую и здоровую жизнь.
- По состоянию на конец 2021 г. в мире, согласно оценкам, насчитывалось 38,4 млн [33,9–43,8 млн] человек, живущих с ВИЧ-инфекцией, две трети из которых (25,6 млн) проживали в Африканском регионе ВОЗ.
WORLD AIDS DAY, 1 December.
Tomorrow is World AIDS Day, an opportunity for people worldwide to unite in the first against HIV, to show support for people living with HIV, and to commemorate those who we've lost along the way to where we are. All people living with HIV are eligible for and should have access to HIV treatment.
terça-feira, 29 de novembro de 2022
quarta-feira, 9 de novembro de 2022
sexta-feira, 28 de outubro de 2022
É Lula 13! Por um Brasil democrático, votem em Lula 13 neste domingo.
terça-feira, 18 de outubro de 2022
sábado, 17 de setembro de 2022
terça-feira, 13 de setembro de 2022
quarta-feira, 24 de agosto de 2022
quinta-feira, 18 de agosto de 2022
MONKEYPOX: Como uma pessoa pode diminuir seu risco durante o sexo? PROTEJAM-SE.
Monkeypox não é considerada uma doença sexualmente transmissível, mas muitas vezes é transmitida através de contato físico próximo e sustentado, que pode incluir contato sexual.
Converse com seu parceiro sobre quaisquer sintomas de varíola e esteja ciente de qualquer erupção ou lesão nova ou inexplicável em qualquer um de seus corpos, incluindo boca, genitais (pênis, testículos, vulva ou vagina) ou ânus (bumbum). Se você ou seu parceiro tiver ou teve recentemente sintomas de varíola, ou se tiver uma erupção cutânea nova ou inexplicável em qualquer parte do corpo, não faça sexo e consulte um profissional de saúde. Em alguns casos, os sintomas podem ser leves e algumas pessoas podem nem saber que têm varíola dos macacos.
Se você ou um parceiro tem varicela ou pensa que pode ter varicela, a melhor maneira de proteger a si e aos outros é evitar sexo de qualquer tipo (oral, anal, vaginal) e de se beijar ou tocar o corpo um do outro – enquanto estiver doente. Especialmente evite tocar em qualquer erupção cutânea. Não compartilhe coisas como toalhas, equipamentos de fetiche, brinquedos sexuais e escovas de dentes.
Mesmo se você se sentir bem, aqui estão algumas maneiras de reduzir suas chances de ser exposto à varíola se você for sexualmente ativo:
1. Faça uma pausa temporária nas atividades que aumentam a exposição à varíola dos macacos até duas semanas após a segunda dose (caso tenha sido vacinado). Isso reduzirá muito seu risco.
2. Limite o número de parceiros sexuais para reduzir a probabilidade de exposição.
3. Espaços como quartos escuros (dark rooms), saunas, clubes de sexo ou festas de sexo públicas e privadas, onde ocorre contato sexual íntimo, muitas vezes anônimo, com vários parceiros - são mais propensos a espalhar a varíola.
4. Preservativos (látex ou poliuretano) podem proteger seu ânus (bumbum), boca, pênis ou vagina da exposição à varíola. No entanto, os preservativos sozinhos podem não prevenir todas as exposições à varíola dos macacos, uma vez que a erupção pode ocorrer em outras partes do corpo.
5. Luvas (látex, poliuretano ou nitrila) também podem reduzir a possibilidade de exposição ao inserir dedos ou mãos na vagina ou no ânus. As luvas devem cobrir toda a pele exposta e ser removidas com cuidado para evitar tocar na superfície externa.
6. Evite beijar ou trocar saliva, pois a varíola pode se espalhar dessa maneira.
7. Masturbar-se juntos à distância sem tocar um no outro e sem tocar em nenhuma erupção cutânea.
8. Faça sexo virtual sem contato pessoal.
9. Considere fazer sexo com suas roupas ou cobrindo áreas onde a erupção está presente, reduzindo o máximo possível o contato pele a pele. Equipamentos de couro ou látex também fornecem uma barreira ao contato pele a pele; apenas certifique-se de trocar ou limpar a roupa/equipamento entre os parceiros e após o uso.
10. Esteja ciente de que a varíola dos macacos também pode se espalhar através de secreções respiratórias com contato próximo e cara a cara.
11. Lembre-se de lavar as mãos, equipamentos de fetiche, brinquedos sexuais e qualquer tecido (roupa de cama, toalhas, roupas) depois de fazer sexo.
domingo, 31 de julho de 2022
QUALQUER PESSOA PODE SE INFECTAR PELO VÍRUS DA VARÍOLA DOS MACACOS! Contra a estigmatização da homossexualidade, da bissexualidade e dos trabalhadores do sexo.
Manchete de Jornal nos anos 80
quinta-feira, 28 de julho de 2022
O que você precisa saber sobre a varíola dos macacos?
No dia 23 de julho de 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu que o surto de varíola dos macacos (monkeypox) configura uma emergência global de saúde, definida como um "evento extraordinário que constitui um risco à saúde pública para outros Estados por meio da disseminação internacional de doenças e potencialmente exige uma resposta internacional coordenada". A declaração de emergência serve para atrair mais recursos globais e aumentar a atenção para o surto, que exige uma resposta global coordenada entre as nações para impedir que a doença se espalhe para mais países.
A doença é considerada uma zoonose viral (o vírus é transmitido aos seres humanos a partir de animais) com sintomas muito semelhantes aos observados em pacientes com varíola, embora seja clinicamente menos grave. O período de incubação da varíola dos macacos é geralmente de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Com a disseminação do vírus, a OMS também vai propor a mudança do nome da doença já que não são os macacos os animais conhecidos por serem vetores: a principal suspeita é de que os hospedeiros do vírus sejam majoritariamente roedores silvestres africanos – ratos e esquilos das florestas ainda pouco conhecidos. A transmissão é de pessoa para pessoa. A origem do nome se deu pela descoberta do vírus em laboratório, a partir de um macaco contaminado, na década de 50. O macaco não tem nada a ver com isso.
Segundo dados do Ministério da Saúde, em 26/07, o Brasil já registra 813 casos confirmados de varíola dos macacos. O número representa um aumento de 33% em comparação com os dados do dia 22/07, quando havia 607 diagnósticos confirmados em todo o país. O Estado do Rio de Janeiro confirmou 115 casos de varíola dos macacos - 108 deles na Região Metropolitana - em 26/07.
Quais são os sintomas?
Dor de cabeça
Feridas na pele
Febre e calafrios
Esgotamento
Gânglios linfáticos inflamados
Dores musculares
Transmissão da varíola dos macacos
Por contato com o vírus – com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados.
De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.
Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
Da mãe para o feto através da placenta;
Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.
Como é feito o diagnóstico da varíola dos macacos?
O diagnóstico clínico, baseado em sinais, sintomas e história, pode ser facilmente confundido com outras condições, como catapora ou molusco contagioso.
O diagnóstico definitivo requer teste de laboratório específico, o PCR, que detecta o vírus nas lesões de pele, mas essa ferramenta não está disponível em laboratórios clínicos.
Como pode ser tratado?
De modo geral, nos casos leves, a infecção passa por conta própria, ou seja, o próprio sistema imunológico é capaz de eliminar o vírus e o paciente ficar completamente curado, sem intervenção alguma.
A melhor forma de prevenir surtos é com a vacinação: a vacina da varíola é capaz de prevenir a ampla maioria dos casos de varíola dos macacos, ainda não disponível no Brasil para imunização da população.
Em situações muito restritas, as drogas antivirais também podem ser utilizadas, por recomendação médica. Contudo, nenhum desses fármacos foi estudado ou utilizado em áreas endêmicas para tratar a varíola do macaco.
É essencial controlar e quebrar as cadeias de transmissão por meio da identificação de casos, com orientação de isolamento, a fim de se reduzir o número total de infectados.
FONTE: CDC, OMS, Ministério da Saúde.