quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Teve sexo anal sem usar preservativo, com ou sem penetração, nos últimos 45 dias? Duas semanas depois apresentou algum dos seguintes sintomas abaixo?

  1. FEBRE (superior a 38 graus celsius)
  2. MANCHAS AVERMELHADAS COM RELEVO NA ZONA SUPERIOR DO TRONCO E PESCOÇO
  3. GÂNGLIOS INCHADOS NA ZONA LATERAL DO PESCOÇO E NAS AXILAS
  4. DOR MUSCULAR E/OU NAS ARTICULAÇÕES
  5. DOR DE GARGANTA E/OU AMÍGDALAS INCHADAS
  6. CANSAÇO

SE SIM, existe a possibilidade de ser uma infecção aguda pelo HIV, caracterizada pela alta quantidade de vírus no sangue. Identificar a infecção nesta fase te ajuda a ter acesso mais rapidamente aos cuidados de saúde e a evitar a transmissão aos teus parceiros. Faça o teste. Anônimo, confidencial e gratuito.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

FIM À TERAPIA DE CONVERSÃO. OUTUBRO DE 2015.

Image from: http://bluenationreview.com/new-bill-would-make-anti-gay-conversion-therapy-fraudulent-across-nation/
A Administração de Serviços de Saúde Mental e Abuso de Substância nos EUA posiciona-se contra o uso da terapia de conversão em jovens lésbicas, gays, bissexuais, transgênero ou 'questioning'.
A terapia de conversão, cujo objetivo é mudar a orientação sexual ou a expressão ou identidade de gênero de uma pessoa, "é uma prática que não é apoiada por evidências confiáveis".
Entre as orientações-chave deste relatório, baseado no 
consenso de especialista, temos:
  1. ORIENTAÇÃO SEXUAL PELO MESMO SEXO NÃO É UM TRANSTORNO MENTAL.                                                                  
  2. NÃO EXISTE PESQUISA QUE APOIA A IDEIA DE QUE INTERVENÇÕES POSSAM MUDAR A IDENTIDADE DE GÊNERO OU A ORIENTAÇÃO SEXUAL DE UMA PESSOA.                                                                                            
  3. TRATAMENTOS QUE TENTAM CONSEGUIR A ORIENTAÇÃO HETEROSSEXUAL OU A CONFORMIDADE DE GÊNERO "SÃO COERCIVOS, PODEM SER NOCIVOS, E NÃO DEVEM FAZER PARTE DE NENHUM TIPO DE TRATAMENTO COMPORTAMENTAL EM SAÚDE".
FONTE: Substance Abuse and Mental Health Services Administration, Ending Conversion Therapy: Supporting and Affirming LGBTQ Youth. HHS Publication No. (SMA) 15-4928. Rockville, MD: Substance Abuse and Mental Health Services Administration, 2015. Tradução livre por mim.

sábado, 10 de outubro de 2015

POSITIVOS - PRIMEIRA TEMPORADA





"Positivos", websérie que mostra a rotina de quatro amigos soropositivos enfrentando os dilemas e preconceitos.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

DESPATOLOGIZAR AS IDENTIDADES TRANS É NECESSÁRIO, UMA CAMPANHA GLOBAL.

Ser TRANS não é uma doença, embora ainda alguns consensos médicos o considerem ser um transtorno mental. Acredito que o transtorno da identidade de gênero ou disforia de gênero ou termo equivalente contribua para a estigmatização ou exclusão social das pessoas TRANS.
Em breve sairá o Código Internacional de Doenças 11, uma das lutas deve ser a inclusão de uma categoria não-patologizante mas que facilite o acesso aos cuidados de saúde das pessoas TRANS.  
DESPATOLOGIZAR AS IDENTIDADES 

TRANS É NECESSÁRIO.


Image from http://stp2012.info/old/en

National Latino AIDS Awareness Day - 15 de outubro

Published in CDC’s Morbidity and Mortality Weekly Report in advance of National Latino AIDS Awareness Day (Oct. 15), the report underscores the serious health threat HIV continues to pose for many Latinos, who bear a disproportionate share of the HIV burden in the United States.
Key findings:
  • The rate of HIV diagnoses declined among Latinos overall, from 28.3 per 100,000 population to 24.3 per population, between 2008-2013
  • The number of diagnoses increased 16 percent among Latino MSM, from 6,141 to 7,098, during the same time period
  • Latinos are disproportionately affected by HIV infection – in 2013, the rate of HIV diagnosis among Latinos (18.7) was nearly 3 times that of whites (6.6)

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Ligue os pontos por GREGORIO DUVIVIER.

enquanto você dormia liguei
os pontos sardentos das suas
costas na esperança de que
a caneta esferográfica revelasse
a imagem de algum ser mitológico
de nome proparoxítono o mapa
detalhado de algum tesouro
submerso formasse quem sabe
alguma constelação ruiva oculta
na epiderme e me deparei
com o contorno de um polígono
arbitrário que não me fornecia
metáforas não apontava direções
simplesmente dizia: você está aqui. 
 *** 
querer tudo é não querer
nada é perceber que nada
é pior que tudo e qualquer
coisa é melhor que nada
é melhor do que não querer
tudo é querer uma coisa só
pois para ser feliz é preciso
querer uma coisa só e saber
deitar ao lado dela – quieto. 

se o leite desnatado por acaso caísse
da sua mão no chão da seção de laticínios
bastava para eu enxugar o piso encharcado
de batavo e perguntar seu nome e fazer
alguma piada envolvendo a expressão chorar
pelo leite derramado e nós dois teríamos
uma longa-vida eu e você mas você já está
no setor de limpeza e eu penso que se espirrasse
água sanitária no seu vestido eu poderia
dizer sou advogado e isso vale um processo
ou se você tivesse dúvidas quanto à validade
de um queijo minas eu sei tudo sobre queijo
minas ou à madureza de um abacaxi basta
puxar uma folha da coroamas agora
é tarde você já está no caixa passando produtos
que apitam como um eletrocardiograma 
 *** 
são azuis, eu disse, e você disse que
são verdes, mas são azuis, eu disse,
eu estou vendo e você não, eu disse,
mas são verdes, você disse, porque
sempre foram, e são meus, você disse,
mas a verdade, eu disse, é que são verdes
no verão do meio-dia e azuis à meia-
noite, mas e no lusco-fusco, você
disse, no lusco-fusco, eu disse, são
turquesa cor-de-mar-e-céu-e-fusca,
cor-de-coisas-lindas-e-celestes
-que-só-existem-em-contos-de-fadas-
e-no-tempo-em-que-os-animais-
falavam-e-cantavam-para-quem-
quer-trabalhar-lá-lá-iá-lá-iá-lá-iá. 

se eu fosse um faraó do egito antigo
não me faria falta o carnaval do rio
o ipod o iphone o iogurte grego
o mate de galão ou o miojo
de galinha caipira eu viveria feliz
por meses entre múmias e deuses
com cara de cachorro — ou quase:
a única invenção cuja inexistência
me obrigaria a tomar o cianureto
mais em voga das maravilhas do mundo
moderno a única que me faria falta
é você (e talvez quem sabe o ar
condicionado, mas sobretudo você). 
 *** 
você é a última dos moicanos no pacote
de jujubas a cereja do bolo no topo
do milk-shake de creme de la crème
brûléeaquela música do cole porter
o topo do top de todos os pokémons
você é aquele que me diz calma tá tudo
bem agora você é o meu beatle preferido
tem dias em que é o george e dias em que
é o paul e dias em que é o chico buarque
e dias em que é aquele feriado que cai
no meio da semana e a gente enforca
pros dois lados imagine um réveillon fora
de época é você uma terça-feira de carnaval
em plena sexta-feira da paixão e minha
paixão é um sábado que não termina nunca.

O lar de todas as cores





Uma série afirmativa brasileira. 

Madre amadísima

Mais pra perto - Dois de Um (lyric video)

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

How We Got Gay | Discovery Channel HD Documentary 2015

BULK-The Series Ep. 1 - Catching Up





Bulk – The Series (2011-2014)
Created by D.R. Knott,  J.Julian Christopher
Orientation: Gay Bear Drama
Setting: Queens, New York
TRT: 16 episodes (2 seasons) averaging 6.5mins

A Wife's Biggest Question For Her Gay Husband

http://www.huffingtonpost.com/entry/pastor-apology-for-marrying-wife_560d580be4b0af3706dfc145?utm_hp_ref=black-voices&ir=Black%2BVoices&section=black-voices

Five years into their marriage, Tiffany's husband, a pastor, told her he was gay. Later, he confessed to having multiple affairs with men. Now, she just wants to know one thing.

When Tiffany, a young single mom of three, met a Kentucky pastor named Mitchell, it seemed as if life was moving towards one with a happily ever after. The couple married, had two children together and appeared to enjoy a relationship that, on the surface, seemed both strong and devout. Then, a few months after their fifth wedding anniversary, Mitchell dropped a bombshell on his wife: He was gay.
Mitchell had recognized his same-sex attraction at an early age, but spent years burying his feelings, enveloping himself in the church and even preaching against homosexuality from the pulpit. By the time he'd met Tiffany, Mitchell felt "healed." However, he couldn't control his sexual desires and, unbeknownst to his wife, Mitchell began living a life on the down low, sleeping with other men. Though he finally told Tiffany the truth about his sexuality and the two soon separated nearly six years ago, Mitchell had always stayed silent about his multiple affairs -- until life coach Iyanla Vanzant came into the picture.
After Mitchell contacted Iyanla to help him navigate the ruins of his marriage and do what's best for the five children, she arrived in Kentucky more than ready to help facilitate the healing. That could only begin, however, with Mitchell confessing the full truth about his extramarital relationships, which led Tiffany to ask her estranged husband one burning question.
"Why'd you marry me?" she asks quietly.
"I married you because I wanted you to be my wife," Mitchell answers.
Iyanla immediately steps in. "Oh, I'm just going to slap the taste right out of your mouth," she says to Mitchell. "Look at this woman and tell her the truth. Look at her and tell her the truth!"
Though Mitchell insists that this is the truth, Iyanla shakes her head. The real truth, she tells him, is that he doesn't know why he got married. "Tell her why you don't know," Iyanla says.
"I mean, I wanted to be married and I thought she was a super wife for me," Mitchell says.
Iyanla turns to Tiffany. "Don't believe a word of that," she tells her. "That is not true. That's what he needs to say, but that ain't true."
Tiffany looks directly at the man she married more than 10 years ago.
"I just want to know, at what point did you 'get it' that you shouldn't have been married?" she asks.
"2006," Mitchell responds.
Shock reads on Tiffany's face as Iyanla refocuses the conversation back to Tiffany's initial question when they first sat down. "You need to look at her and say, 'I married you because I was in denial that I was gay,'" Iyanla instructs Mitchell.
Mitchell repeats the statement in an even tone, but quickly buckles under the weight of what he has just acknowledged. Tears begin falling down his face, he shakes his head and lets out a heavy sigh.
"I'm sorry, Tiffany," Mitchell finally says, through his tears. "If I knew different, I would have done different."

O texto acima ilustra uma trajetória mais comum do que pensamos na vida de muitos homens gays e de mulheres com as quais eles se casam por inúmeras razões.