Biden revoga lei de Trump que proíbe transgêneros no exército americano.

No dia de hoje, segunda-feira 25, o presidente dos EUA, Joe Biden, revogou a lei estabelecida pelo ex-presidente Donald Trump que proíbe transgêneros de servirem nas forças armadas americanas. 

Em 2017, a proibição do presidente Donald Trump foi repreendida pela Câmara, liderada pelos democratas, e criticada por ativistas LGBTQI+ como discriminatória. 

No meio de janeiro deste ano, o presidente eleito já havia nomeado uma pediatra transgênero, Rachel Levine, como secretária assistente no Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos. A pediatra, que trabalhava na Secretaria da Saúde da Pensilvânia combatendo a pandemia do novo coronavírus, será a primeira mulher transgênero a ocupar um assento no Senado. Além do seu trabalho para o governo, a médica realiza palestras sobre a crise de opioides, maconha medicinal, remédios para adolescentes, transtornos alimentares e medicamentos voltados para o público LGBTQ+. Um passo sem precedentes.

Transexualidade

 

Transexualidade

É a maneira como alguém se sente, se entende e se apresenta para si e para as demais pessoas, como masculino, feminino ou de forma não binária, independentemente da genitália ou orientação sexual. 

Para a Professora Doutora Jacqueline Gomes de Jesus em seu livro intitulado "ORIENTAÇÕES SOBRE IDENTIDADE DE GÊNERO: CONCEITOS E TERMOS": 

                               "A transexualidade é uma questão de identidade. Não é uma doença mental, não é uma perversão sexual, nem é uma doença debilitante ou contagiosa. Não tem nada a ver com orientação sexual, como geralmente se pensa, não é uma escolha nem é um capricho. Ela é identificada ao longo de toda a História e no mundo inteiro".

DIA 29 DE JANEIRO, DIA NACIONAL DA VISIBILIDADE TRANS.

Mais do que nunca no Brasil pandêmico, neste momento de grandes retrocessos, é preciso reafirmar a existência de cidadãs e cidadãos trans e travestis, brasileiros e brasileiras, que continuam a lutar por uma sociedade mais justa, inclusiva, diversa e menos violenta. O Brasil continua sendo o país onde mais se mata pessoas transexuais e travestis no mundo: mortes brutais que significam a não aceitação da diferença, que não causam comoção social e dor da perda - são “vidas inelutáveis”, ou seja, vidas que “não são passíveis de luto” (Judith Butler, 2015). Um Estado que legitima a violência ancorada no machismo e no racismo. Visibilizar pessoas trans significa lutar por políticas públicas de promoção de direitos e combate à discriminação. Faça parte dessa luta. 

 

VOCÊ SABE O QUE É GOUINAGE?

Hoje, escrevo sobre Gouinage, um tema recorrente que tem aparecido nas minhas conversas com outros homens. Por crescermos numa sociedade machista na qual os homens precisam ser bons de cama e transar com o máximo de pessoas possível, geralmente aprendemos que o sexo se resume ao ato de penetrar, mas já há muito tempo tem existido uma maior liberdade de expressão no campo da sexualidade humana. 

Embora não se tenham dados sobre o número de Gouines no Brasil, progressivamente têm surgido muitos adeptos da prática; em geral são homens que se relacionam com outros homens sem intercurso sexual (pênis-ânus). Pode ser praticada entre dois ativos ou dois passivos ou um ativo e um passivo o que não os isenta de ocasionalmente praticarem sexo ocasional com outros parceiros, seja como ativo ou passivo. 

Gouinage é uma palavra que vem do Francês para se referir ao "sexo lésbico", isto é, seriam os homens que não praticam sexo penetrativo. Aliás uma referência já ultrapassada porque as lésbicas fazem sexo penetrativo sim. Seus adeptos são chamados de gouinés, não havendo ativos nem passivos; o foco é explorar todos os sentidos: o olhar, o cheiro, o gosto, etc.  

Gouinage não é preliminar, uma vez que esta tem uma função de criar uma excitação entre os parceiros,  e sim sentir prazer.

Gouinage não é masturbar o outro e sim explorar todo o seu corpo e também outros sentidos além do tato, você pode beijar, lamber, esfregar, roçar, etc.

Sexo não é só penetrar. É preciso ter penetração para sentir prazer?