No Brasil, no dia 29 de Janeiro, é celebrado o Dia Nacional de Visibilidade Trans, porém a transfobia ainda impera nesse Brasil do ano de 2022. Infelizmente, os corpos das pessoas trans são mais vulneráveis a sofrer todos os tipos de violência, seja pela sociedade, seja pelo Estado, ambos têm como referenciais a lógica da cisheteronormatividade.
O Estado Brasileiro é historicamente marcado pela violação dos direitos humanos, sociais e políticos das pessoas trans. Segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), em seu Dossiê Assassinatos e violências contra travestis e transexuais brasileiras em 2021, ocorreram pelo menos 140 (cento de quarenta) assassinatos de pessoas trans, sendo 135 (cento e trinta e cinco) travestis e mulheres transexuais, e 05 (cinco) casos de homens trans e pessoas transmasculinas. O ano de 2021 revelou ainda um aumento de 141% em relação a 2008, o ano que a ONG Transgender Europe (TGEU) inicia o monitoramento global e que apresentou o número mais baixo de casos relatados, saindo de 58 assassinatos em 2008 para 140 em 2021.
Precisamos mudar essa nefasta realidade! É fundamental que tenhamos um Estado cujo papel seja o de promover o exercício pleno da cidadania por meio da educação para a inclusão de todas as pessoas, assim como políticas públicas que valorizem o respeito às diferenças humanas, campanhas destinadas à promoção da diversidade sexual e o enfrentamento à discriminação transfóbica.
Vidas de pessoas trans importam! Seja um aliado, uma aliada, aliade de pessoas trans sem inviabilizar e protagonizar seu papel.
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