No dia 26 de abril de 2016, o Ministério da Saúde lançou, em
Brasília, a campanha “Cuidar bem da saúde de cada um. Faz bem para todos. Faz bem para o Brasil”,
com foco na saúde integral, atendimento humanizado e respeito para
homens gays e bissexuais. O objetivo é informar e conscientizar toda a
sociedade, bem como profissionais de saúde, trabalhadores e gestores do
SUS sobre garantias ao atendimento, sem discriminação, considerando as
especificidades de saúde dessa população.
Desde 2011, com a Política Nacional de Saúde Integral LGBT (Lésbicas,
Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), o Ministério da Saúde vem
expandindo o acesso da população LGBT ao SUS, qualificando o atendimento
a gays e homens bissexuais, com o respeito à orientação sexual e
atenção às especificidades em saúde dessa população nos serviços de
atenção básica, média e alta complexidade, bem como a inserção de gays e
bissexuais nas ações de atenção à saúde do homem.
Na Ficha de Notificação de Violência no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do SUS, há os campos orientação sexual, identidade de gênero e violência motivada por homofobia/lesbofobia/transfobia, dando visibilidade à violência sofrida pela população LGBT.
Os homens gays e bissexuais estão inseridos entre os grupos considerados
“populações-chave” para o controle da epidemia de HIV/AIDS no Brasil.
Eles fazem parte do grupo de homens que fazem sexo com outros homens
(HSH), que apresentam taxas de prevalência de HIV/AIDS da ordem de
10,5%; juntamente com as pessoas que usam drogas, com prevalência de
5,9%; e as profissionais do sexo, com prevalência de 4,9%.
Estratégias que visam a prevenção de HIV/AIDS e outras infecções sexualmente transmissíveis, assim como reduzir o diagnóstico tardio do HIV/AIDS, ampliando a testagem e incentivando o tratamento precoce, em especial para as populações-chave, são importantes para o combate às desigualdades em saúde.
Estratégias que visam a prevenção de HIV/AIDS e outras infecções sexualmente transmissíveis, assim como reduzir o diagnóstico tardio do HIV/AIDS, ampliando a testagem e incentivando o tratamento precoce, em especial para as populações-chave, são importantes para o combate às desigualdades em saúde.
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