terça-feira, 8 de setembro de 2015

Cuidar da saúde de mulheres lésbicas e bissexuais faz parte da luta por um SUS integral, equânime e universal!

A mulher lésbica deve ter acesso ao serviço de saúde como todas as outras pessoas. Precisa ser informada de que forma será atendida e examinada, e ter vínculo com os profissionais de saúde para que possa relatar a sua orientação sexual, caso queira.
A orientação dada pelos profissionais de saúde sobre a necessidade de a mulher lésbica realizar o exame preventivo é primordial para criar nela confiança, e fazer com que ela procure o serviço de saúde anualmente.
Em relação à transmissão de DST é importante saber que não é necessário haver penetração; com o contato de pele ou de secreção (oral, vaginal ou anal e menstruação) é possível haver a contaminação.
Existem mulheres que mantêm relações somente com mulheres, mas devem ficar atentas porque pode ser que suas parceiras tenham relações com mulheres e homens, portanto devem ser orientadas a realizarem o sexo de forma segura.
O atendimento com qualidade e humanizado é um direito de todas as mulheres, independente de sua orientação sexual. No caso das lésbicas e bissexuais, este atendimento há de considerar que nas relações sexuais a prevenção às DST/Aids podem se dar de diferentes maneiras. É fundamental que o profissional de saúde converse sobre essas possibilidades, não se limitando à prevenção apenas nos casos de relação sexual com homens. Algumas lésbicas desejam ter seus próprios filhos biológicos sem uma relação com um homem, e isso é possível mediante a reprodução assistida. Há, também, a possibilidade de adoção para as mulheres que desejam ser mães.
Respeitar o outro é algo fundamental no convívio entre seres humanos e isso inclui respeitar as diversidades e as pluralidades do indivíduo e do coletivo.

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